Aníbal lamenta parecer da Procuradoria Jurídica sobre CPI do Jampa Digital

 

 
O deputado Aníbal Marcolino (PSL) autor do pedido de instalação da CPI do Jampa Digital lamentou na sessão desta quinta-feira (24), o parecer do Procurador Jurídico da Assembleia Legislativa, advogado Abelardo Jurema Neto, que deu parecer contrário à instalação por julgar improcedente o pedido, uma vez que, se trata de um assunto da competência da Câmara Municipal de vereadores. O advogado considerou ainda que não houver fator determinante para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito.
 
“Eu fico impressionado com o procurador desta Casa. Ele foi nomeado procurador, mas pensa que é um deputado. Dizer que não tem fato determinante é brincar com a inteligência do povo do Estado da Paraíba. Houve uma invasão da Polícia Federal no Centro Administrativo e apreendeu documentos, computadores. O governador Ricardo Coutinho na época prefeito comprou equipamentos superfaturado e o mais grave é que recebeu dinheiro dessa empresa, Ideia Digital, para a sua conta de campanha. Se isso não for fato determinante, eu não sei mais o que”, explicou.
 
Marcolino lamentou ainda a atitude do deputado Edmilson Soares, vice-presidente da Casa, que foi à Tribuna e disse também não ter fato determinante. “Que ele seja do PSB, aliado do governador, tudo bem. Agora fazer um comentário dessa natureza tentando diminuir os deputados da oposição dizendo que temos que ter mais responsabilidade. Quem tem que ter responsabilidade são os deputados da situação, que não tiveram a coragem de deixar abrir a CPI para investigar”, disse.
 
O deputado disse que vai conversar com o presidente da AL, Ricardo Marcelo (PSDB) para tentar reverter o resultado como também o procurador Jurema Neto, que segundo ele, nunca viu o advogado na Assembleia. “Eu só vejo os despachos dele e de forma contrária”, ressaltou.